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Entendendo a química da depressão

Sistema nervoso


O sistema nervoso, juntamente com o sistema endócrino, é responsável pela maioria das funções do controle do organismo. A principal célula do sistema nervoso é o neurônio. A comunicação (impulsos nervosos) entre os neurônios se da pela liberação química de neurotransmissores na fenda sináptica, esses impulsos podem ser excitatórios (estimular) ou inibitórios (inibir) o outro neurônio. Mecanismo de alta complexidade, que tem como resultado o funcionamento do corpo humano como a locomoção, o pensamento, a manifestação de alegria e/ou tristesa, sede, fome, frio, calor, entre outras.


Os neurônios precisam ter sempre a sua disposição os neurotransmissores para serem sintetizados a qualquer momento. Assim sempre que um neurotransmissor é liberado, ocorre a síntese e o armazenamento de novas moléculas de neurotransmissor.


Principais neurotransmissores:

  • Acetilcolina: estimula as células nervosas de músculos cardíacos à algumas glândulas, e de células motoras aos músculos do esqueleto.

Neurotransmissor encontrado em maior quantidade no corpo, ele controla: estômago, baço, bexiga, fígado, glândulas sudoríparas, vasos sanguíneos e coração. Também controla a liberação do hormônio da pituítaria, o tônus muscular, o aprendizado e as emoções.

Baixos níveis de acetilcolina contribuem para a falta de concentração e esquecimento.

O corpo sintetiza acetilcolina a partir dos nutrientes: colina; lecitina; DMAE; vitamina C, B1, B5, B6 e minerais zinco e cálcio.


  • Endorfina: Produzida na glândula hipofise é um calmante natural, alivia a sensação de dor.

Esse neurotransmissor entre em cena quando se pratica atividade física ou se come coisas gostosas, produzindo sensação de euforia e prazer. Promovem o ralaxamento, o bem estar, melhoram nossa memoria, nosso estado de espírito, aumentam a resistência as doenças, a disposição física, o sistema imunológico, bloqueiam as lesões dos vasos sanguíneos, tem efeito antienvelhecimento.

Como aumentar as endorfinas no nosso corpo: orar, louvar, sorrir, amar, meditar, perdoar, fazer o bem, ler um bom livro, fazer amor, ouvir boa música, dormir bem, pensar positivo, passear, viajar, etc.


  • Dopamina: é um inibidor. Responsável pelo sentimento de euforia.

Apresenta diferentes funções dependendo do local onde atua, como exemplo no gânglio basal (interior do cérebro) é responsável pela execução de movimentos suaves e controlados, sua falta causa a doença de Parkinson.

A dopamina se move até o lóbulo frontal regulando grande número de informações que vem de outras partes do cérebro, logo quando ocorre o comprometimento na quantidade desse neurotransmissor pode ocasionar pensamentos incoerentes, como a esquizofrenia.


  • Noradrenalina: Hormônio precursor da adrenalina. Nos faz ficar alertas e ter boa memória.

Tem efeito estimulante na lipolase, fazendo com que aumente alguns níveis de gordura no sangue; eleva a pressão sanguínea através da vasoconstricção periférica generalizada.

O seu desequilíbrio pode causar diversas doenças.


  • Serotonina: Produzida a partir do aminoácido Triptófano pela glândula pineal, no cérebro. Precursora do hormônio Melatonina. Conhecida como hormônio e neurotransmissor envolvido na excitação de órgãos e constricção de vasos sanguíneos. Encontrada nas paredes sanguíneas, e localizada no hipotálamo e parte central do cérebro.

Tem a função de estimular os batimentos cardíacos; regula o início do sono, o apetite, a libido e a dor.

A produção irregular pode levar a estados depressivos e ansiosos.

Para regular a produção de serotonina é indicado a pratica regular de esportes e uma dieta rica em alimentos com Triptófano como: banana, tomate, abacaxi, ameixa, nozes, peru, presunto, leite, quijo, chocolate, vinho.

Indivíduos depressivos tem níveis baixos de serotonina no sistema nervoso central, nesses casos, há necessidade de intervenção medicamentosa realizada por médico especialista no assunto.


Entendendo a depressão


Os seres humanos se entristecem ou se alegram com facilidade, em decorrência de acontecimentos da vida. Essa experiência, de flutuações diárias em nosso afeto, é universal e normal. Em algumas pessoas, no entanto, estas flutuações se tornam excessivas em termos de intensidade e/ou duração, passando a interferir de forma significativa em seu cotidiano. Embora não se tenha um cálculo exato, estima-se que cerca de 30% da população mundial sofra de depressão. A depressão é um problema de saúde pública.

Na depressão como doença (transtorno depressivo), nem sempre é possível haver clareza sobre quais acontecimentos da vida levaram a pessoa a ficar deprimida, diferentemente das reações depressivas normais e das reações de ajustamento depressivo, nas quais é possível localizar o evento desencadeador.

As causas de depressão são múltiplas, de maneira que somadas podem iniciar a doença. Deve-se a questões constitucionais da pessoa, com fatores genéticos e neuroquímicos (neurotransmissores cerebrais) somados a fatores ambientais, sociais e psicológicos, como:

  • Fatores genéticos

  • Fatores Neuroquímicos (neurotransmissores cerebrais)

  • Serotonina

  • Endorfina

  • Fatores ambientais, sociais e psicológicos

  • Estresse

  • Estilo de vida

  • Acontecimentos Vitais do cotidiano


Atenção: Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.


Vencendo a depressão – Faça isso hoje, só por você!


Praticar esportes, ter uma dieta rica em alimentos com triptófano e realizar atividades positivas como, cantar, orar, ler, dançar, amar, entre outros são ótimos para regular a produção de serotonina e endorfina e, portanto, aumenta a sensação de bem-estar, tranqüilidade e prazer.


Além disso é sabido que a pratica de exercício físico pode ser usado no sentido de retardar e, até mesmo, atenuar o processo de declínio das funções orgânicas, pois promove melhoras na capacidade respiratória, na reserva cardíaca, no tempo de reação, na força muscular, na memória recente, na cognição e nas habilidades sociais.

As intervenções reabilitadoras devem ser programadas de modo a atender às necessidades de cada indivíduo e, dessa forma, a atividade física deve ser mantida regularmente durante toda a vida para que o indivíduo possa gozar de melhorias na qualidade de vida e aumento na longevidade. Além disso, o exercício físico leva o indivíduo a uma maior participação social, resultando em um bom nível de bem-estar biopsicofísico, fatores esses que contribuem para a melhoria de sua qualidade de vida.

Durante a realização de exercício físico, ocorre liberação da endorfina e da serotonina pelo organismo, propiciando um efeito tranqüilizante e analgésico no praticante regular, que freqüentemente se beneficia de um efeito relaxante pós-esforço e, em geral, consegue manter-se um estado de equilíbrio psicossocial mais estável frente às ameaças do meio externo.


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